sábado, 7 de novembro de 2009

Casuar



O casuar (Casuarius spp.) é uma grupo de aves ratitas de grande porte, nativas do nordeste da Austrália, Nova Guiné e ilhas circundantes.

As três espécies de casuar pertencem à família Casuariidae e são, com a avestruz, as maiores aves existentes na actualidade. O habitat preferencial do casuar são zonas de floresta tropical, onde haja um grande número de árvores disponíveis para produzir os frutos de que se alimentam. Neste ambiente o casuar desempenha a importante função ecológica de dispersar as sementes das árvores. O casuar é uma figura importante na mitologia das populações nativas da Oceania e representa geralmente uma figura maternal.

A plumagem do casuar é abundante e de cor acinzentada, com penas coloridas na base do pescoço. Estas aves têm uma crista encarnada no alto da cabeça, que cresce devagar durante os primeiros anos do animal e com função desconhecida. O grupo não tem dimorfismo sexual significativo, sendo as fêmeas apenas um pouco maiores e mais coloridas. Uma característica distintiva é a presença de uma garra em forma de punhal presente no dedo interno. Como nos outros strutioniformes, o casuar tem as asas atrofiadas e três dedos em cada pata.

O casuar é uma ave ágil, que pode correr a cerca de 50 km/h e saltar 1,5 m sem qualquer balanço. São animais normalmente pacatos e tímidos que no entanto podem ser extremamente agressivos e perigosos para o Homem para proteger o ninho ou as suas crias.

Na época de reprodução os machos reclamam um território e procuram atrair uma fêmea, que permanece apenas até pôr entre de 3 a 5 ovos. Após a postura a fêmea abandona o ninho e pode eventualmente acasalar noutro território. Os machos cuidam sozinhos dos ninhos e das crias durante os nove meses seguintes. Os juvenis são de cor acastanhada e só ganham a plumagem típica do adulto por volta dos três anos.

O casuar é uma ave importante para o Homem há centenas de anos como fonte de proteína através da carne e dos ovos. Algumas tribos da Nova Guiné têm o hábito de assaltar os ninhos e criar os juvenis até à idade adulta, quando são vendidos ou mortos para consumo local; no entanto o casuar nunca foi completamente domesticado. As penas coloridas são também uma fonte de interesse e o motivo pelo qual no passado os colonos europeus caçaram abundantemente este animal. Actualmente, as três espécies de casuar estão ameaçadas pela destruição de habitat e encontram-se protegidas por lei. É uma das aves mais perigosas ao homem, pois sua patada pode equivaler a mesma força de um pequeno punhal, podendo até decepar um membro.

As várias espécies de casuar são abundantes no registo fóssil do Plio-Plistocénico australiano e pensa-se terem evoluído a partir dos emus algures no Miocénico.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Rinoceronte branco


O rinoceronte-branco (Ceratotherium simum) é o maior e mais numeroso dos rinocerontes, família de mamíferos perissodáctilos. Difere-se do rinoceronte-negro não exatamente pela cor (ambas espécies são acinzentadas) e sim pelo formato de seus lábios.

Características

Depois do elefante, é o maior mamífero terrestre, com 2 metros de altura, 5 metros de comprimento e 4 toneladas de peso. Tem dois chifres, dos quais o anterior mede até 1,50 m de comprimento.
Apesar do nome, sua pele é escura e lisa. A explicação para o nome de rinoceronte-branco, "white rhino" em inglês, é originária da África do Sul quando a língua afrikaans se desenvolveu a partir do holandês. A palavra do afrikaans "wyd" (derivada do holandês "wijd"), significa largo ou "wide" em inglês, referindo-se a boca larga do rinoceronte. Os primeiros colonizadores britânicos na região interpretaram a palavra "wyd" por "white". A partir de então, o rinoceronte da boca "larga" foi chamado de rinoceronte-branco, enquanto que o rinoceronte da boca "estreita" ou "narrow pointed", foi chamado de rinoceronte-negro. A boca "larga" é adaptada para comer grama rasteira, a boca "estreita" é adaptada para comer as folhas dos arbustos. Essa seria a explicação do nome do rinoceronte-branco ("white-rhino" em inglês).

Habitat

Ele habita nas zonas descampadas e planas da África, comparado às outras espécies, é pacato e inofensivo. Por causa das queimadas e da exploração de minérios na África esse habitat vem sendo reduzido, colocando em risco a sobrevivência da espécie.

População

Existem em torno de 8500 exemplares de Ceratotherium simum simun, ou rinoceronte-branco do sul, enquanto a subespécie Ceratotherium simum cottoni, o rinoceronte-branco do norte, conta com provavelmente menos de 30 espécimes.

Cobra coral



A coral (Micrurus, Erythrolamprus, Oxyrhopus e Anilius) são cobras de pequeno porte, facilmente reconhecidas por seu colorido vivo. Há corais VENENOSAS (Micrurus) e não-peçonhentas (Erythrolamprus, Oxyrhopus e Anilius), mas o reconhecimento é difícil podendo ser realizado pelo exame minuscioso da posição das presas ou qualidade dos desenhos "anéis". As cobras-coral existem na América do Sul, América Central e Sul dos Estados Unidos da América. É também conhecida pelos nomes cobra-coral-venenosa, coral-venenosa, coral-verdadeira, ibiboboca, ibiboca e ibioca.

As corais, além de serem muito visíveis devido às suas cores, não apresentam o comportamento de ataque como, por exemplo, as cascavéis. As presas das corais são pequenas e podem estar localizadas na porção anterior, dentição proteróglifa (Micrurus), como na porção posterior (Erythrolamprus, Oxyrhopus e Anilius), dentição opistóglifa, da mandíbula, portanto elas não picam o mais apropriado seria dizer que mordem a caça para inocular a peçonha. As cobras-coral possuem uma peçonha de baixo peso molecular que se espalha pelo organismo da vítima de forma muito rápida. Pelas pequenas presas a coral necessita ficar "grudadas" para inocular a peçonha. A cobra-coral é tão peçonhenta quanto uma naja. A sua peçonha é neurotóxico, ou seja, atinge o sitema nervoso, causando dormência na área da picada, problemas respiratórios (diafragma), caimento das palpebras e pode matar a pessoa adulta em poucas horas. O tratamento é com o soro antielapídico intravenoso.

A coral verdadeira é identificada geralmente pela posição das presas ou pela quantidade e delineamento dos anéis. As peçonhentas de forma geral possuem um ou três anéis completos em volta do corpo e as não-peçonhentas possuem anéis apenas na parte dorsal, o ventre não possui os anéis caracteríscos.

A coral tem hábito noturno e vive sob folhas, galhos, pedras, buracos, ou dentro de troncos em decomposição. Para se defender, geralmente levanta a sua cauda, enganando o ameaçador com sua forte coloração, e este pensa que é a cabeça da cobra é foge para não ser atacado. As atividades diurnas estão ligadas às buscas para reprodução e à maior necessidade de aquecimento que as fêmeas grávidas apresentam. Após o acasalamento a fêmea posta de 3 a 18 ovos, que em condições propícias irão abrir após uns 90 dias. Dada a capacidade de armazenar os espermas do macho a fêmea pode realizar várias posturas antes de uma nova cópula.

Os acidentes ocorrem com pessoas que não tomam as devidas precauções ao transitar pelos locais que possuem serpentes. Ao se sentir acuada ou ser atacada a cobra-coral rapidamente contra-ataca, ou seja, recomenda-se o uso de botas de borracha cano alto, calça comprida, luvas de couro, e evitar colocar a mão em buracos, fendas, etc. A pessoa acidentada deve ser levada imediatamente ao médico ou posto de saúde, e se possível capturar a cobra ainda viva. Evitar que a pessoa se locomova ou faça esforços, para evitar que o veneno se espalhe mais rápido no corpo. Evitar técnicas como abrir a ferida para retirar o veneno, chupar o sangue, isolar a área atingida, fazer torniquetes, etc. O soro é a melhor opção.

domingo, 27 de setembro de 2009

Gerbil


O gerbil é um pequeno mamífero da ordem Rodentia (Roedores), sub-família Gerbillinae. Também conhecidos como ratos-do-deserto, a subfamília dos gerbilos inclui aproximadamente 110 espécies de roedores africanos, indianos e asiáticos. A maioria desses são animais noturnos, e quase todos são onívoros.

Uma das espécies, Meriones unguiculatus, também conhecido como esquilo da Mongólia, se tornou um popular animal de estimação.

Os gerbilos têm a pelagem variando de marrom claro à marrom avermelhado, e seu ventre é sempre mais claro que o resto do corpo, podendo ser branco ou creme.

Os gerbilos têm como alimentação sementes, raízes e frutos. Os gerbils não emitem sons constantemente, apenas quando há sinal de perigo ou durante o contato sexual. Nessas ocasiões eles batem uma das patas traseiras no chão.

O pêlo dos gerbilos é oleoso, devido a uma glândula em sua barriga que libera no pêlo uma substância gordurosa.

Mico leão dourado


O Mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) é um primata encontrado originariamente na Mata Atlântica, no sudeste brasileiro. Encontra-se em perigo de extinção.

O mico-leão é conhecido popularmente por sauí, sagüi, sagüi-piranga, sauí vermelho, mico e outras denominações regionais.

Animal monógamo, uma vez formado o casal, mantém-se fiel. Entre os micos-leões, pequenos primatas americanos, o recém-nascido não passa mais que quatro dias pendurado ao ventre materno. Depois disso, é o pai que o carrega, cuida dele, limpa-o e o penteia. A mãe só se aproxima na hora da mamada. Ele estende os braços e o pai lhe entrega o filhote, que mama durante uns quinze minutos. mas, mesmo nessa hora, o pequeno não gosta que o pai se distancie.

Atualmente, resta apenas um único local de preservação deste animal, (restam cerca de 1000 no mundo, metade dos quais em cativeiro) a Reserva Biológica de Poço das Antas, que representa cerca de 2% do habitat original da espécie.

Descrição Geral

Tem hábitos diurnos e arborícolas. Organizam-se em grupos de até 8 individuos e vivem cerca de 15 anos, sendo a maturidade da fêmea atingida com cerca de 1 ano e meio e a do macho com cerca de 2 anos, sua época reprodutiva é de setembro a março e a gestação demora cerca de 4 meses e meio, gerando, normalmente, entre 1 e 3 filhotes. O mico-leão-dourado é um animal pequeno,medindo entre 20 e 26 centímetros com um comprimento caudal entre 31 e 40 centímetros, o adulto pesa entre 360 e 710 gramas, sendo 60 gramas o peso considerado normal para um filhote. São onívoros, o que significa que sua alimentação é muito variada, neste caso comem frutas, insetos, ovos, pequenas aves e lagartos (em cativeiro as aves e lagartos são substituídos por carne). Tem uma pelagem sedosa e brilhante, de cor alaranjada e uma juba em torno da cabeça, o que deu origem ao seu nome popular.

Comportamento Social

É umas espécie altamente social.São encontrados,na natureza,em grupos de 2 a 8 indivíduos,frequentemente constituído por membros da mesma familia.O grupo consiste do casal reprodutor,1 ou 2 filhotes e outros membros.São altamente territoriais e defendem seus território com ameaças vocais.

Chimpanzé


O termo chimpanzé aplica-se aos primatas do gênero Pan, da família dos pongídeos, com duas espécies conhecidas: os chimpanzés-comuns (Pan troglodytes) e os bonobos (Pan paniscus).

Estudos apontam que os chimpanzés são parentes próximos dos seres humanos na evolução; eles se separaram do tronco do nosso ancestral comum por volta de 4 a 7 milhões de anos atrás, e compartilhamos 98-99,4% de nosso DNA com eles. Como o homem, o chimpanzé consegue reconhecer a própria imagem no espelho, (capacidade que poucos animais apresentam). Também são capazes de aprender certos tipos de linguagens, como a dos sinais.

Devido à destruição do seu habitat e à caça ilegal de chimpanzés pelo mercado de carne e de animais, pensa-se que restam apenas 150.000 chimpanzés nos bosques e florestas da África Central e Ocidental. Um século atrás havia aproximadamente dois milhões.

Dados básicos

Podem-se encontrar chimpanzés nas selvas tropicais e savanas úmidas da África central e ocidental. Costumavam habitar a maior parte daquela região, mas seu habitat tem sido drasticamente reduzido nos últimos anos.

Os chimpanzés adultos podem medir até 1,30 m (fêmeas) e 1,60 m (machos), e os adultos pesam entre 40 e 70 kg, mas possuem uma força muito superior à humana. Seus corpos são cobertos por uma pelagem grossa de cor marrom-escuro, com exceção do rosto, dedos, palmas da mão e plantas do pé. Tanto seus polegares quanto o dedo grande do pés são oponíveis, o que permite que segurem objetos com facilidade. A gestação do chimpanzé dura oito meses. Os filhotes são desmamados com aproximadamente três anos de idade, mas geralmente mantêm uma relação próxima com sua mãe por vários anos a mais. A puberdade é alcançada com a idade de oito a dez anos e sua duração de vida é de cinqüenta anos em cativeiro.

Na natureza, os chimpanzés vivem em grupos que podem variar de 5 até mais de 100 indivíduos. No entanto, as fêmeas possuem hábitos mais solitários, passando a maior parte do tempo sozinhas. Nestes grupos os machos são dominantes sobre as fêmeas e os machos mais jovens. São animais de hábitos diurnos, terrestres e arborícolas. Costumam se locomover pelo chão, mas preferem se alimentar sobre as árvores, durante o dia. São primatas quadrúpedes, ou seja, locomovem-se utilizando os pés e as mãos, simultaneamente, para andar e correr, além de serem capazes de escalar, pular e ficarem suspensos. Além disso, ocasionalmente, podem se locomover de forma bípede, como os humanos.

Geograficamente estão distribuídos nas florestas e matas secas de savana, e nas florestas tropicais de áreas baixas até áreas montanhosas, superiores a 3000 metros de altitude, na região central do continente africano.

Os chimpanzés possuem uma alimentação bem variada, sendo as frutas o principal alimento de sua dieta, mas também consomem muitas folhas, flores, sementes e, ainda, pequenos animais, como alguns pássaros, formigas, cupins, vespas e algumas larvas.

Estes animais, aparentemente, possuem culturas diferentes, dependendo da região em que vivem, assim como os humanos, e são capazes de ensiná-las de uma geração para outra. Entre tais ensinamentos estão, por exemplo, técnicas para extrair cupins de seus cupinzeiros, utilizando-se de gravetos; utilização de pedras para quebrarem sementes e frutos duros; e outros tipos de ferramentas adaptadas, usadas inclusive para caçar alguns pequenos mamíferos.

Machos dessa espécie podem se unir para manter a liderança sobre o grupo, ou roubar a posição do líder. Para intimidar os rivais, eles se demonstram agressivos, com vocalizações altas e agitações de galhos.

sábado, 26 de setembro de 2009

Jararaca ilhoa


A jararaca-ilhoa, cujo nome científico é Bothrops insularis, é uma serpente sui generis, adaptada a vida arborícola ou semi arboricola, o que se reflete em diversos aspectos de sua morfologia e comportamento. Vive exclusivamente na Ilha da Queimada Grande a 35 km do litoral paulista, no município de Peruíbe.

Existem cerca de três a cinco mil indivíduos na ilha, notícias recentes (Jornal "Folha de São Paulo", 30 de outubro de 2008 - Caderno Ciência) por estimativa acredita-se que haja cerca de 2.000 animais e que estão microchipando as serpentes para se chegar a uma contagem mais precisa. Não tem concorrentes nem predadores. Pode sobreviver cerca de seis meses sem se alimentar. Alimenta-se normalmente comendo pássaros e ovos, especialmente de atobá-pardo, muito comum na ilha.

Origem

É provável que as serpentes já estivessem ali antes do término da era glacial, na época que o local era um morro continental. Esse fato ocorreu há cerca de dez mil anos, transformando esse morro numa pseudo ilha.

Veneno

O veneno da Bothrops insularis é estudado pelo Instituto Butantã e pouco fabricado, pois aonde vivem só pesquisadores podem ir. É muito poderoso pois, pela sua ação inibidora, a pessoa morre por falência geral orgânica ao fim de duas horas, após ser inoculada, a serpente desenvolveu este ultratóxico veneno pois seu alimento é basicamente as aves evitando-se assim que a refeição escape. Devido a essa particularidade, seu veneno é muito procurado. Mesmo sendo de visitação restrita, existem casos registrados de espécimes que foram retirados da ilha sem autorização do órgão competente.

Pode-se citar uma reportagem da revista semanal brasileira Isto é, de 24 de setembro de 2003, revelando que foram flagrados à venda alguns exemplares da espécie em um mercado de animais em Amsterdã, nos Países Baixos, e que seriam utilizados em pesquisas científicas, não confirmada pela Interpol.

Tubarão cabeça chata


O tubarão-de-cabeça-chata, tubarão-touro ou tubarão-de-zambezi, é um tubarão da ordem Carcharhiniformes que pode viver tanto em água salgada como em água doce. Atinge de 2,1 a 3,5 metros de comprimento. Sua coloração do dorso vai desde marrom a cinza escuro, com o ventre na cor branca. Seus dentes possuem forma triangular, sendo que os da mandíbula inferior se parecem com pregos, que ajudam a segurar a presa, enquanto os dentes superiores, serrilhados, rasgam a carne, por isso causam grandes estragos em pessoas quando essas são atacadas pelo tubarão, que tem o hábito de chacoalhar a cabeça (como outras espécies) o que aumenta o ferimento.

Alimenta-se de peixes incluindo outros tubarões (comem até tubarões da mesma espécie), arraias e pássaros. São encontrados perto de costas das praias , mas podem viver por um tempo em rios e lagoas , já foi encontrado 3 km acima no rio Mississipi (nos EUA), e é fato conhecido que estes tubarões sejam capazes de subir o rio Amazonas até Manaus , daí seu nome "zambezi-shark", já que Zambezi é um rio da África, e são a principal espécie a atacar humanos em áreas fluviais graças a essa capacidade de resistir à baixa salinidade. Além disso, possuem visão muito ruim, dependendo dos seus outros sentidos para atacar, o que faz esse tubarão extremamente perigoso em áreas com águas de baixa visibilidade. Apesar de toda má fama, há um lugar em que esse tubarão não apresenta tanto perigo, Santa Lúcia em Cuba, onde é possível mergulhar com esses tubarões, mas mesmo assim tem que se ter cuidado, pois são animais selvagens.

Vivem numa profundidade de 30 m ou até menos de 1 m, são encontrados no Brasil, principalmente em Recife, onde foram responsáveis por diversos ataques na praia de Boa Viagem, juntamente com o tubarão-tigre. Os tubarões-cabeça-chata são também o ser vivo com maior índice de testoterona do planeta, até as fêmeas apresentam-na em nível elevado, sendo muito territorialistas e constantemente atacam outros seres marinhos, mesmo que maiores que ele.

Os tubarões-touro são vivíparos e dão à luz cerca de 13 filhotes, depois de uma gestação que dura 1 ano. Os filhotes nascem com 70 cm de comprimento e são encontrados normalmente em baías e em boca de rios, dando à luz em mangues. Possuem expectativa de vida de 14 anos.

Teiú branco


Teiú-branco (Tupinambis teguixin) ou teiú-da-argentina é um lagarto da família dos Teídeos, conhecido sobretudo por sua agressividade e voracidade. Se molestado, primeiro tenta fugir, mas, sendo impossível, defende-se desferindo golpes violentos com a cauda. Vive em regiões florestadas, campos de vegetação alta e campos cultivados. Atinge até 1,5 m de comprimento, o que torna o maior lagarto do Brasil.

Cabeça comprida e pontiaguda, mandíbulas fortes providas de um grande número de pequenos dentes pontiagudos. Língua cor-de-rosa, comprida e bífida. Cauda longa e arredondada. Coloração geral negra, com manchas amareladas ou brancas sobre a cabeça e membros. Região gular e face ventral brancas, adornadas de manchas negras. Os filhotes são esverdeados, coloração que vai desaparecendo de acordo com o desenvolvimento dos animais.

Alimenta-se de pequenos mamíferos, pássaros e seus ovos, répteis, anfíbios, insetos, vermes e crustáceos. Também não rejeita frutas suculentas, folhas e flores. É conhecido como ladrão de galinheiros, pois ataca as galinhas e chupa seus ovos com extrema avidez.

É o lagarto mais comum no Brasil e é encontrado desde o sul da Amazônia até o norte da Argentina. Habita principalmente áreas abertas de cerrado, mas pode ser observado em bordas de matas-de-galeria e dentro de matas mais abertas. É uma espécie que vive no chão, próximo a capins baixos e pedras, onde tomam banho de sol. Ovíparos, põe em média de 12 a 30 ovos, postos normalmente em cupinzeiros, os quais são incubados por um período de 90 dias.

Calopsita


A calopsita ou caturra (Nymphicus hollandicus) é uma ave que pertence à ordem dos Psitaciformes e à família Psittacidae. Natural da Austrália, a espécie foi descrita pela primeira vez em 1792.

Características

A calopsita é uma ave dócil que pode ser conservada como animal de estimação. A plumagem pode ser de várias cores: amarelo, branco, cinza, etc. Normalmente a calopsita tem em cada face uma pinta laranja que protege os ouvidos da ave. No macho adulto a face é amarela com a pinta laranja, na fêmea a face é cinzenta com infiltrações de amarelo e a pinta laranja não se destaca tanto. A crista no topo da cabeça também varia de cores. O comprimento médio é de 30 cm. É uma ave muito barulhenta, que pode estar horas a emitir gritos, mas podem assobiar e algumas chegam até a falar. Os machos têm a capacidade de falar e as fêmeas apenas assobiam.

São aves resistentes e suportam bem o clima em Portugal desde que convenientemente abrigadas contra ventos e frio extremos. Com uma alimentação balanceada e o cuidado adequado, podem viver até 25 anos, a questão da alimentação é uma das mais importantes para o bem estar da ave e deve ser pensada tendo em conta o espaço que a ave tem para fazer exercício mas também em função do clima. Existem frutas e legumes que não são indicados, mas outros como, maçã, banana, milho cozido, verduras verde escuras são indicados. Assim, aves que não tenham possibilidade de fazerem exercícios não devem ter incluídos na dieta alimentos com alto teor em gordura como a semente de girassol. Para este animal poder ingerir semente de girassol, por exemplo, precisaria voar muitos quilômetros para gastar a energia contida. São resistentes e suportam bem o clima.

Reprodução

Algumas mutações de calopsitas têm dimorfismo sexual quando adultas. A maioria das calopsitas, todavia, apenas podem ter o sexo identificado com segurança através do exame de DNA.

A reprodução poderá ser feita a partir de 12 meses durante todo o ano, mas é aconselhável tirar apenas duas ou três ninhadas por ano. Tem uma postura de quatro a sete ovos com incubação de 17 a 22 dias. Os filhotes devem ser separados dos pais com oito semanas de vida.

O ninho pode ser horizontal ou vertical, mas geralmente são utilizados ninhos verticais de 30 cm de altura. Fundo do ninho deve ser coberto com turfa ou aparas de madeira. Ambos os sexos chocam, os machos principalmente de dia e as fêmeas de noite.

Na natureza, costuma se reproduzir nas épocas de chuvas, até porque os alimentos aparecem mais fartamente. Procura geralmente um eucalipto que esteja próximo a água e faz seu ninho em algum buraco já existente na árvore.

É originária da floresta australiana, e conheceu uma grande expansão por criadores em todo o mundo.

Mutações

No cativeiro foram surgindo mutações de cores variadas, algumas bastante diferentes das observadas na Natureza. A partir de 1949 a espécie começou a se difundir pelo mundo, com a criação do "arlequim", mutação desenvolvida na Califórnia, nos Estados Unidos.

Existem muitas mutações de calopsitas com cores variadas, são eles: Arlequim, Lutino, Canela, Opalina (Pérola), Cara Branca, Prata, Fulvo, Albino (há um padrão albino e não apenas mutações genéticas),Pastel , Prata Recessivo e Prata dominante.

Brasil

No Brasil, os primeiros exemplares importados desembarcaram a partir de 1970 e hoje já existem muitos criadores. Hoje em dia a calopsita é muito famosa.

Existindo muitos criadores e amantes, desta aves. Como referência o site Portal das Calopsitas.